Tudo o que vivemos neste ano fez com que as coisas mudassem e muitas pessoas adaptaram seus negócios à nova realidade para sobreviverem às transformações. Com as alterações do isolamento social, o atendimento online se tornou protagonista no papel de manter os consultórios em funcionamento durante a crise.
Atender online neste período possibilitou que conhecêssemos vantagens que não havíamos experimentado antes. Podemos atender de onde estamos (dentro das regras éticas), reduzimos custos (de tempo e dinheiro) com o deslocamento e temos mais liberdade no cotidiano. Inclusive, desde o início da pandemia, eu atendo apenas online. Mas será que o atendimento online é a salvação da psicologia no futuro?
Eu acredito que não! O atendimento online tem muitas vantagens. Contudo, nosso trabalho inclui lidar com processos emocionais. Para alguns pacientes, a presença física é importante para que o tratamento siga da melhor forma. O atendimento de crianças, por exemplo, pode ser um desafio imenso quando feito digitalmente. Nosso trabalho é cuidar do outro e, de acordo com cada caso, o cuidado necessita de contato humano. Desta forma, apesar das inúmeras vantagens do online, cabe à psicóloga (o) perceber qual tipo de atendimento mais encaixa à sua rotina e ao público atendido.
Observo que o psicólogo que se adapta às mudanças e está pronto para o futuro é aquele que encara a possibilidade de atender nas duas alternativas. Por isso, a minha orientação é que você ofereça as duas opções. Assim, os pacientes podem escolher a opção com mais vantagens para as necessidades e rotina deles. O psicólogo do futuro é aquele capaz de se adaptar às novas formas de atender, mas também reconhecer as vantagens das maneiras tradicionais.
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